Paperpiecing - ou como é bom recordar o que estava esquecido

Estou a colaborar com um evento para ajudar a reconstruir as casas qure foram devastadads pelos sismos que ocorreram recentemente no Nepal e na Índia- Craft for Nepal . Temos estado, na 512 Ideias a costurar que nem loucas para fazer mantas de patchwork que serão posteriormente leiloadas e os proveitos reverterão para o fim a que se destinam.
O facto de saber que estou a colaborar na ajuda ao próximo (neste caso um próximo vem distante) á é de si recompensador. Mas o facto é que graças a este trabalho, estou a aprender imenso bem como a recordar coisas que julgava esquecidas. Uma das coisas que recordei foi a técnica do paper-piecing. Tinha aprendido esta técnica há muitos anos - há uma vida atrás, quando ainda estava na África do Sul.
Havia uma senhora já de uma certa idade que, uma vez por semana, ia à escola, e ensinava as meninas (apenas as meninas) coisas que as meninas deviam saber. Imagino que um cavalheiro ensinasse aos meninos da turma o equivalente masculino... Aprendemos então a costurar usando aquelas máquinas de costura de dar à manivela (literalmente!!!). lembro-me que quando a professora saía da escola todas as outras me vinham pedir para adiantar as costuras delas, porque não se ajeitavam com as máquinas. (A minha mãe deixara-me "brincar" com a dela desde pequenina...) Era dos poucos momentos em que eu, uma miúda demasiado alta para a idade e extremamente tímida, era popular...)
Aprendemos também a fazer patchwork à moda inglesa - recortando quadradinhos de papel, costurando o tecido ao papel, cosendo os quadradinhos uns aos outros com fio contrastante, tudo à mão, (que seca!!!)
E aprendemos o tal paper-piecing. Na altura com formas muito simples, e sem grande interesse para quem tinha 12 anos, mas ficou lá o bichinho... Agora, graças às mantas que estamos a fazer, lembrei-me. É que sobravam tantos pedacinhos de tecidos lindíssimos, principalmente os da Tilda,  que iam para o lixo - ou porque eram demasiado pequenos, ou porque tinham formas irregulares, e eu tive pena. Não os quis desperdiçar. Então lá fui pesquisar para recordar e acabei por fazer alguns blocos, com outros tantos a caminho, para serem incorporados em qualquer coisa - ou mantas de patchwork, ou em almofadas,...
Usei padrões que encontrei na net. Este coração é lindo e este tsuru também.
Foi assim que esta confusão ...
 Se transformou sextas coisas lindas:





e mais ainda a caminho... Diverti-me tanto a fazer estes blocos que nem imaginam...
Acho que a diversão não se vai ficar por aqui...

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